domingo, 3 de junho de 2012

Apresentações de Trabalhos e Experiências do Colóquio “Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural: Ideias e experiências para Sergipe”



COLÓQUIO “SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO RURAL:
IDÉIAS E EXPERIÊNCIAS PARA SERGIPE”
05.06.2012 – Auditório da EMBRAPA

GRUPOS DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS ORAIS

GRUPO  1 - Manhã – Coordenador: Patrícia Pugliesi
 Monitor: Victor


GRUPO 2 - Manhã– Coordenador: Fernanda Esperidião
Monitor: Jefferson



GRUPO 3 -  Tarde – Coordenador:  Marcos Cruz
Monitor: Ítalo Spinelli

GRUPO 4 -  Tarde – Coordenador: Maria Geovania
Monitor: Victor







sexta-feira, 30 de março de 2012

Colóquio Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural




O Colóquio “Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural: Ideias e experiências para Sergipe” constitui um esforço de natureza acadêmica voltado para a discussão de temas relacionados com a problemática da sustentabilidade no plano das ideias e o rebatimento destas nas ações dos agentes sociais e políticos em Sergipe. Ao adotar um enfoque interdisciplinar, o colóquio procura destacar as dimensões da sustentabilidade nos planos econômicos, sociais e ambientais.

 
A necessidade crescente de análises criteriosas sobre a démarche da sustentabilidade torna imperativo o esforço de organização das ideias de pesquisadores vis-à-vis a importância que a sociedade sergipana atribui ao tema da sustentabilidade. A proposta do Colóquio é parte das ações desenvolvidas pelo Departamento de Economia e pelo Núcleo de Pós-Graduação em Economia (NUPEC), sob a responsabilidade e coordenação do GPEDI (Grupo de Pesquisa e Extensão “Economia Social, Desenvolvimento e Instituições”). Ampliar o campo de discussão sobre sustentabilidade, com o envolvimento de estudantes de diferentes cursos e com a participação de outras instituições de pesquisa e de órgãos governamentais, é o que se pretende com a proposição do Colóquio “Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural"

Do ponto de vista dos resultados esperados, pretende-se, a partir do conhecimento do ‘estado da arte’ sobre a questão da sustentabilidade no espaço rural sergipano, reunir os trabalhos apresentados em formato de livro.




PROGRAMAÇÃO


05 de junho de 2012



08:00 h         Mesa Redonda
Políticas Institucionais e Sustentabilidade Rural
Participantes:  Antônio César de Santana (Superintendente  do Banco do Nordeste); Edson Diogo Tavares (Chefe Geral da Embrapa) e Manoel Messias de M. Freire (Superintendente do INCRA)
 Local: Auditório da EMBRAPA

 Coffee Break: 10:00 h




10:30 h    Apresentações de Trabalhos e Experiências
Coordenação: Rosalvo Ferreira Santos (Gpedi/UFS)
Horário:  Auditório da EMBRAPA



14:30 h             Mesa Redonda

 Enfoques e Metodologia da Pesquisa sobre a Temática Rural  
Participantes: Olívio Alberto Teixeira (Gpedi/UFS); Marcelo Ennes(UFS/ITA) ; Marcos da Silva(Embrapa); 
Horário: Local: Auditório da EMBRAPA


16:30 h    Apresentações de Trabalhos e Experiências
Coordenação: Wagner Nóbrega (Gpedi/UFS)
Horário:  Auditório da EMBRAPA


18:00 h Seção Solene de Entrega do Prêmio Sergipe de Economia (Coordenação Adenísia Vasconcelos e Fernanda Esperidião)
            
Coquetel  


 *AUDITÓRIO DA EMBRAPA Av. Beira Mar, 3250, Bairro Jardins (ao lado do Parque da Sementeira)




A inscrição com apresentação de trabalho será R$ 20,00 e R$ 10,00 sem trabalho.



Agência: 1224-6  Conta Poupança (BB): 32921-5
Enviar comprovante  de pagamento para 
gpedi.ufs@gmail.com ou apresentá-lo no dia do evento


As inscrições com ou sem apresentação de trabalhos  podem ser feitas  diretamente no endereço www.sigaa.ufs.br  no campo Inscrições online
 ou através da ficha de inscrição  disponível no blog na área  Fale Conosco


   Os trabalhos e as experiências devem ser enviados em formato  PDF  ou Power Point até 30/05/2012.
Deve ser informado junto ao assunto do email a identificação do autor do trabalho




 Ajustes e correções dos trabalhos poderão ser realizados pós evento, para efeito da publicação do CD-R.



REALIZAÇÃO: 

GPEDI (Grupo de Pesquisa e Extensão em Economia Social, Desenvolvimento e Instituições)/ NUPEC/ DEE/UFS/EMBRAPA

APOIO: 


CORECON-SE/BANCO DO NORDESTE



Curso de Extensão Análise Financeira aplicada a Planos de Negócios


Trata-se de um curso destinado aos alunos que estão desenvolvendo atividades (estágio, extensão ou estudos relacionados com pequenas empresas ou empreendimentos de natureza social. Nesse sentido, é fundamental que os alunos tenham cursado ou estejam cursando as seguintes disciplinas: matemática financeira, contabilidade e análise de balanço e/ou afins, de modo a aproveitar ao máximo o conteúdo a ser abordado durante o curso.

A realização do curso constitui uma primeira tentativa de aproximar os alunos do curso de Ciências Econômicas, em especial, os membros da Mep Jr. (Empresa Júnior de Economia) com o ambiente econômico dos pequenos empreendimentos. A filosofia do curso não é a de formar especialistas, mas de mostrar as possibilidades de uso de ferramentas econômicas e financeiras indispensáveis à implantação e consolidação de empreendimentos de pequeno porte. 

 O Curso Análise Financeira de Planos de Negócios é uma iniciativa da Empresa Jr de Economia e do Departamento de Economia, com apoio fundamental do Departamento de Administração de Itabaiana.


As inscrições devem ser feitas no endereço : www.sigaa.ufs.br

São apenas 30 vagas. O valor da inscrição é de R$10,00 e deverá ser pago diretamente na  MEP.Jr ou no dia de início do Curso.

Os interessados precisam ter cursado ou estar cursando Matemática Financeira e/ou Contabilidade e Análise de Balanço

O Curso ocorrerá na Didática 5 - Sala 108. Informações adicionais podem ser obtidas diretamente na MEP.Jr ou pelo email: mepjunior_ufs@hotmail.com


Programação

  • 09/04/2012        
 07:30               Entrega de material Tipos de plano de negócios, características internas e ambiente externoe início do Curso
10:00-10:20      Intervalo                          
10:20-12:30      Dimensão e importância da análise financeira nos planos de negócios
                            

  • 10/04/2012
 08:00-10:00      Diferentes técnicas de análise financeira aplicadas a pequenos empreendimentos
10:00-10:20       Intervalo
10:20-13:00      Continuação


  • 11/04/2012
08:00-10:00 Métodos de análise e avaliação de resultados
10:00-10:20   Intervalo
10:20-13:00   Oficina para elaboração de planos de negócio



Público Alvo

Estudantes de Economia
 


sábado, 3 de setembro de 2011

‘Governo submisso ao mercado’

O ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou nesta segunda-feira 29 a elevação da meta do superávit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central). O valor das economias brasileiras para pagar as dívidas subiu de 81,8 bilhões de reais para cerca de 91 bilhões de reais em 2011. Uma medida que, para o ex-secretário municipal de Finanças de São Paulo, Amir Khair (1989-1993), significa a “submissão total do governo ao mercado financeiro”.
“Enquanto o ministro [Mantega] faz uma economia de 10 bilhões de reais, o Banco Central (BC) gasta 220 bilhões em um ano com juros”, diz, e completa: “O governo devia acelerar a economia e aumentar os investimentos, uma vez que com a economia presa perde-se muito mais que esse valor. Isso se traduz em menor crescimento e arrecadação”.
De janeiro a julho, o superávit primário do setor público consolidado alcançou 91,9 bilhões de reais, ante os 43,5 bilhões de reais do mesmo período do ano passado, chegando a 78% da meta de 117,9 bilhões de reais do ano.
Mantega também afirmou, durante a coletiva de imprensa no Ministério da Fazenda, que o espaço fiscal cria condições para a queda dos juros básicos, o que poderia levar ao corte de cerca de 134 bilhões de reais em gastos com juros no primeiro semestre de 2011. Porém, segundo Khair, para quem o BC é comandado pelo mercado financeiro, a taxa deve ficar em 12,5%.
Segundo o economista e especialista em finanças públicas, a Selic é uma “anomalia que nenhum governo enfrenta” e as reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária) – a próxima ocorre na terça-feira 30 e quarta-feira 31 – não apontam o caminho que o País deveria seguir para escapar da crise que se aproxima. “Não podemos pagar 6% do PIB em juros quando o mundo não gasta nem 1,8%, estamos jogando dinheiro fora por causa dessa política suicida”.
Para ele, o Conselho Monetário Nacional, composto pelo ministro da Fazenda, a ministra do Planejamento e o presidente do BC deveriam assumir a responsabilidade da inflação, câmbio e juros, tirando essa função do banco. “Assim poderemos operar com os juros no mesmo patamar de 6% dos países emergentes”.
Sobre como a queda da Selic poderia impactar a inflação, Khair defende que o problema depende de medidas macroprudênciais, as que regulam o crédito. “A Selic não comanda o consumo, pelo contrário, desestimula a oferta e os investimentos das empresas”.

A ciência econômica e o Economista

Nas últimas décadas, com o advento da globalização econômica, a Ciência Econômica passou por mudanças substanciais: ampliou o espectro interdisciplinar, incorporou novos campos de pesquisa e tem enfrentado os desafios colocados pelas mudanças econômicas nas sociedades contemporâneas. Esses desafios são decorrentes do surgimento de novas atividades econômicas, sobretudo, aquelas intensivas em conhecimento. Essa trajetória recente da Ciência Econômica tem exigido do Economista, cada vez mais, uma formação abrangente capacitando-o às oportunidades que lhe são oferecidas por novas atividades econômicas caracterizadas por sofisticado nível de conhecimento profissional em constante mutação.
Com essas características profissionais específicas, o Economista pode atuar em várias atividades econômicas: no mundo das finanças; nos mercados de capitais; na formulação de estratégias de investimentos e gestão de riscos; nos organismos internacionais; no comércio exterior; no setor público; no mundo corporativo; nas operações de fusões, aquisições e incorporação de
empresas; nas Agências Reguladoras; na área de educação; nos órgãos de planejamento; na formulação de políticas sociais e na gestão do conhecimento nas organizações. Esse amplo espectro de conhecimento aplicado depende de uma formação abrangente e em profundidade.
Com o advento da globalização econômica, o Economista passou a ser requisitado em áreas do conhecimento, até então, inéditas para o passado desse profissional. Tanto no âmbito macroeconômico, das políticas dos governos, quanto no âmbito microeconômico, do mundo dos negócios em geral, o Economista é um profissional que tem participação destacada.
A SOCIEDADE DO FUTURO E A REVOLUÇÃO NO CONHECIMENTO
Os desafios a serem enfrentados pela Sociedade do futuro são associados a uma revolução em curso: a revolução no âmbito do conhecimento científico nos diversos campos da Ciência. Fronteiras do conhecimento são ultrapassadas criando novos paradigmas e trajetórias do conhecimento. Novas descobertas científicas, mudanças tecnológicas e inovações estão no centro da análise econômica contemporânea.
Neste contexto, a Ciência Econômica tem progredido e contribuído decisivamente para mudanças essenciais no perfil da formação do Economista, tornando-o um profissional indispensável à proliferação de novas atividades
econômicas que guardam pouca relação com passado recente da profissão. São atividades que têm modificado substancialmente as visões dos Economistas e do mundo dos negócios sobre economia.
Neste caso, a denominada economia dos “ativos intangíveis”, das atividades econômicas intensivas em conhecimento, por exemplo, emergiu, nas últimas décadas, particularmente, como uma espécie de mantra dos novos tempos, que muitos a denominaram de “Nova Economia” e que outros a denominaram de economia da “Revolução Soft”, ou, grosso modo, revolução digital. Essa economia teria tomado a liderança das tradicionais atividades econômicas nas sociedades industrializadas.
O paradigma dessa revolução soft é o que se verificou no Silicon Valley, nos Estados Unidos. Existem dois conceitos que expressam essas mudanças: fala-se de “software” e “hardware”. O primeiro são as fórmulas depois de codificadas e aplicadas; o segundo, os equipamentos, os suportes dos softwares. Todavia, o termo-chave criado para melhor descrever essa revolução é “wetware”. Ele representa o “input” original humano, fruto da inteligência. O processo de conhecimento em geral é a transição do “wetware” para o “software”. A parte mais aprofundada da economia intensiva em conhecimento está neste input original humano, wetware. Esta lógica da economia das atividades intensivas em conhecimento é algo inteiramente novo. É a lógica do que se denomina “ DEEP KNOWLEDGE ECONOMY”.
ECONOMIA E CONHECIMENTO
Nos últimos dois séculos, o “mainstream” da teoria econômica tem reconhecido apenas dois fatores de produção: o trabalho e o capital. No entanto, isso tem mudado. Informação e conhecimento estão substituindo capital e energia como ativos primários na criação de riqueza da mesma forma que capital e energia substituíram terra e trabalho há duzentos anos. Ademais, os desenvolvimentos tecnológicos ao longo do século XX transformaram a maioria das atividades econômicas criadoras de riqueza a partir de bases físicas, tangíveis, em bases intangíveis, intensivas em conhecimento. Conhecimento e tecnologia são agora fatores-chave de diversas atividades econômicas.
Com a crescente mobilidade de informação e a força de trabalho global, conhecimento e expertise podem ser transportados instantanemente ao redor do mundo, e qualquer vantagem obtida por uma companhia pode ser eliminada pela melhoria em competitividade do dia para a noite. A única vantagem competitiva que uma companhia joga é com seu processo de inovação, combinando a incorporação de mercados e know-how com a capacidade criativa, conhecimento, expertise, de seus funcionários para solucionar os problemas de competitividade, e outros problemas, usando essas habilidades para extrair valor da informação aplicando conhecimento.
Estamos na sociedade da informação e em plena era da economia do conhecimento, que reúne um conjunto de atividades econômicas intensivas em conhecimento, onde a gestão do conhecimento, por exemplo, se destaca como essencial. Sendo esta mais uma área do conhecimento objeto de estudos recentes da Ciência Econômica.
A CIÊNCIA ECONÔMICA NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
Os desafios para a Ciência Econômica contemporânea, estão nos impactos decorrentes de novas atividades econômicas intensivas em conhecimento. Nas últimas décadas, com o advento da globalização econômica, a Ciência Econômica passou por mudanças substanciais: ampliou o espectro interdisciplinar, incorporou novos campos de pesquisa e tem enfrentado os desafios colocados pelas mudanças econômicas nas sociedades atuais.
Por exemplo, o que acontece para nosso entendimento de economia quando um vasto número de pessoas dentro
de nossa economia está empregado para criar idéias, resolver problemas, ou prestar serviços, antes que para produzir qualquer bem tangível? Como a Ciência Econômica aborda essa questão? Ela tem sido abordada pela denominada Economia do Conhecimento (DEEP KNOWLEDGE ECONOMY), parte da Ciência Econômica contemporânea voltada ao estudo das atividades econômicas intensivas em conhecimento, à criação de mercadorias intangíveis em diversas atividades econômicas, idéias inovadoras. Segundo esses estudos, o crescimento econômico no futuro dependerá, cada vez mais, do investimento nesse tipo de conhecimento e dos conhecimentos adquiridos pela experiência. É a lógica de transformar wetware em software, conhecimento que pode ser usado e reusado, uma vez codificado e aplicado nas mais diversas atividades econômicas.
O NOVO PERFIL DO ECONOMISTA NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
A trajetória recente da Ciência Econômica exige do Economista, cada vez mais, formação abrangente e intensiva em conhecimento, capacitando-o às oportunidades que lhe são oferecidas por um conjunto de novas atividades econômicas caracterizadas por sofisticado nível de conhecimento profissional em constante mutação.
Os modelos econômicos devem ser repensados para entender as atividades econômicas intensivas em conhecimento, onde os “recursos naturais” de real valor – aqueles que propiciam aos países “vantagem comparativa” – são “intangíveis”, isto é, depende do que as pessoas sabem, do saber das pessoas, em grande parte.
Essas são questões que estão sendo enfrentadas caracterizando uma era de transição para o predomínio de uma economia baseada no conhecimento, que continua a introduzir mudanças econômicas fundamentais, como aquelas que marcaram o processo da Revolução Industrial, há dois séculos.
QUE CONHECIMENTO É ESSE?
Com características profissionais específicas, o Economista pode atuar em várias atividades econômicas intensivas em conhecimento, constitutivas de sua formação básica, destacando-se: o mundo das finanças; os mercados de capitais; na formulação de estratégias de investimentos e gestão de riscos; nos organismos internacionais; no comércio exterior; no setor público; no mundo corporativo; nas operaçãoes de fusões, aquisições e incorporação de empresas; nas Agências Reguladoras; nas áreas de educação; nos órgãos de planejamento; na formulação de políticas sociais e na gestão do conhecimento nas organizações.
Esse conhecimento aplicado a essas várias atividades econômicas, todavia, depende de uma formação abrangente e em profundidade nessas áreas de conhecimento.
Com advento das economias globalizadas, o Economista passou a ser chamado a atuar em áreas do conhecimento inéditas para o passado desse profissional. Tanto no âmbito macroeconômico das políticas dos governos, quanto no âmbito microeconômico do mundo dos negócios corporativos em geral, o Economista tem atuação imprescindível.
OS DESAFIOS PROFISSIONAIS DO FUTURO
Como estamos formando o Economista do futuro, da sociedade do futuro, do Brasil do futuro, consideremos as perspectivas profissionais. Desse ponto de vista, destacamos áreas do conhecimento que são indispensáveis à atuação do Economista: a visão estratégica de negócios, de novas oportunidades de investimentos; capacidade de elaborar diagnósticos das atividades econômicas e propor soluções aos problemas econômicos; formular cenários prospectivos e alternativos para as mais diversas situações e ambientes econômicos; desenvolver a capacidade de planejamento econômico aplicado as mais diferentes atividades e atuar profissionalmente segundo uma concepção sistêmica, abordando o funcionamento do sistema econômico no seu conjunto.
Essas áreas do conhecimento que fazem parte da formação desse profissional estão em consonância com as mudanças objeto da Economia do Conhecimento. O que tem ocorrido no mundo das corporações, no mundo das finanças, nas políticas econômicas dos governos, no mundo do conhecimento, no mundo dos investimentos , das culturas, da informação, da economia globalizada, só ampliam os desafios colocados a esses profissionais no futuro.
O PAPEL DO ECONOMISTA NA CRISE ATUAL
Dotado de ampla formação baseada nessas áreas do conhecimento, a atuação profissional do Economista tem muito a contribuir com soluções práticas para os problemas econômicos contemporâneos. Desde uma participação direta nos mercados financeiros até a elaboração e proposição de políticas econômicas capazes de influir nos rumos das economias. Trata-se de um papel destacado e propositivo no atual contexto de crise.
Considerando a sofisticação e a complexidade dos fenômenos econômicos constitutivos do atual ambiente financeiro em crise, cabe destacar o elevado nível de exigência atingido para a formação desse profissional. Suas intervenções se verificam em ambiente mutante e de grande complexidade. Essa é uma constatação que se verifica com a rapidez das mudanças econômicas em curso e que, de certa forma, anuncia novos tempos, com as economias seguindo trajetórias muito mais relacionadas com o futuro hoje incerto, desconhecido, do que com o passado irreversível.
As atividades econômicas intensivas em conhecimento, no entanto, abriram novas perspectivas profissionais para os Economistas. A crise financeira atual é prova disso. Os macroeconomistas e os economistas que atuam nos mercados financeiros podem abordá-la segundo duas ópticas: dos diagnósticos e dos cenários financeiros prospectivos. No primeiro caso, são analisadas suas origens, natureza e conseqüências; e, no segundo caso, são sugeridos cenários prospectivos, rováveis, que orientam as decisões a serem tomadas sobre o futuro dos investimentos e as oluções alternativas à crise. Ampliando mais o escopo da atuação profissional do Economista
do futuro, o perfil de sua formação, cada vez mais, se caracteriza em compartilhar onhecimento multidisciplinar intrínseco à Ciência Econômica contemporânea. Não se trata e um caso de conhecimento restrito ao campo das Ciências Sociais Aplicadas. A Ciência conômica do século XXI compartilha uma diversidade de saberes de outros campos do conhecimento científico.
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(*) Economista, Vice-Presidente do CORECON-MG. Membro das comissões de Educação e Análise da Política Econômica do COFECON.